Publicado por: Filipe de Arede Nunes | 20/03/2009

500… Dá para acreditar?

São já quinhentos os Boletim Municipal do Seixal. É verdade, viu bem. São 500! Desde Abril de 1975 a gastar o nosso dinheiro com propaganda!

Naturalmente que nesta data tão importante o excelso edil do Seixal tinha que escrever um editorial todo bonito louvando a data que celebra o inicio da propaganda partidária com dinheiros público. Não há vergonha…! No fundo, são as patranhas habituais…

«Esta é uma história de serviço público» diz o Senhor Presidente. Serviço público? Pode repetir? Mas qual serviço público? Dá conta do trabalho desenvolvido pelos eleitos na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia? Qual o estatuto editorial do mesmo? Quem determina o que é publicado e o que não é? Já alguma vez mostrou a realidade do bairro de lata em Santa Marta de Corroios? Alguma vez deu voz ao Grupo Flamingo que luta contra a destruição do sapal de Corroios? Alguma vez mostrou onde são descarregados os esgotos não tratados do concelho?

Diz Alfredo Monteiro – o Presidente da autarquia – que «É no Boletim Municipal que a população se revê» Qual população? Foi feito algum estudo para aquilatar da veracidade dessa informação? Nós, e muitos outros, não nos revemos. E a nossa opinião não conta?

Não existissem outros motivos para criticar o Boletim Municipal e este editorial responderia a muitas dúvidas. Aproveita-se o dinheiro de todos para fazer a mais rasteira política, aludindo a uma realidade que não é tão clara e evidente como a pintam, escamoteando factos incontornáveis sobretudo num ano de eleições autárquicas. Talvez as eleições e o medo da derrota expliquem muitas coisas…


Respostas

  1. Vou fazer um post sobre o boletim municipal em breve. É que vocês, realmente, não percebem. Tenho que desmistificar isto. Publicações deste tipo não têm necessariamente que ser propaganda.

  2. Talvez não tivesse de ser propaganda… Mas infelizment é! Com o meu dinheiro, com o teu e com o de todos os habitantes do concelho do Seixal.

    Cumprimentos,
    Filipe de Arede Nunes


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